quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS


Histórico

Momento de expressar a gratidão

Encontramos relatos de comemorações e festas, expressando a alegria e a gratidão pelas colheitas, desde os povos antigos. Na época medieval, eram organizados festivais da colheita. Porém o Dia de Ação de Graças, propriamente dito, nasceu nos Estados Unidos.Um grupo de ingleses, fugindo de perseguição religiosa, se estabeleceu nos Estados Unidos, no atual estado de Massachusetts. Passaram por muitas dificuldades pela escassez de recursos e desconhecimento da nova realidade. Aprenderam com os nativos a cultivar a terra, especialmente o cultivo do milho.
Em 1621 fizeram a primeira colheita. E foi abundante. Reuniram-se para agradecer a Deus por esta colheita. Esta celebração se tornou costume e foi se ampliando até ser proclamado o Dia Nacional de Ação de Graças pelo presidente americano George Washington. É celebrado na quarta quinta-feira do mês de novembro.
Também no Brasil, desde 1949, foi instituído o Dia de Ação de Graças. A lei foi regulamentada em 1965 pelo presidente Castelo Branco, e se celebra também na quarta quinta-feira de novembro.
Thanksgiving é um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos. É uma festa familiar e se preserva a tradição de preparar comidas similares às que aqueles primeiros colonos tinham disponível: peru (consumido por cerca de 90% de americanos), purê de batatas, milho cozido, torta de maçã...
Entre nós, o Dia de Ação de Graças é uma celebração mais comunitária, religiosa ou não, e não se refere somente à colheita dos frutos da terra, mas é uma expressão de gratidão por todas as conquistas obtidas durante o ano.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

                                           Deodoro da Fonseca: executor de uma mudança construída ao longo do tempo
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.


Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.



Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.



Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.



O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.



No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.



A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.



O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Classificadas no Prêmio Gestão Escolas participam de reunião na Superintendência Regional de Ensino

    SÁVIA DE LIMA, Araguari - Na próxima semana será realizada em Uberlândia a solenidade de premiação das escolas da região, classificadas pelo Prêmio Gestão Escola, criado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) para valorizar e motivar as escolas públicas de todo o país no desenvolvimento de uma gestão democrática e de qualidade do ensino, estimulando a melhoria do desempenho das escolas e o sucesso da aprendizagem dos alunos. 
Entre elas estão os centros municipais educacionais Professor Hermenegildo Marques Veloso e João Pedreiro, ambos de Araguari, que, nesta semana, estiveram em Uberlândia para acertar os últimos detalhes do grande dia de premiação. 
De acordo com Cristiane Nery, secretária de Educação, na segunda-feira, dia 5, os diretores das duas escolas, acompanhados de representantes de seus respectivos departamentos pedagógicos, estiveram na SRE para simular a apresentação de seus dossiês. “A culminância do prêmio será no dia 14, quando haverá a apresentação e premiação das escolas. Na reunião desta semana houve a simulação da apresentação pelas escolas classificadas e foi importante para definir questões relacionadas à solenidade da próxima semana”, explicou. 
Das 298 escolas estaduais e municipais inscritas na etapa regional do prêmio apenas cinco foram classificados como os melhores dossiês da Jurisdição – Plano de Melhoria (PGE), duas de Araguari. “Sem dúvida, foi uma grande alegria para a nossa cidade. Nós queremos cumprimentar as escolas classificadas, os diretores, os representantes pedagógicos e os alunos que, com esta conquista, abrilhantam ainda mais o final deste mandato”, acrescentou a secretária.